- Com base no legado da Iniciativa de Bioeconomia do G20 (GIB), o Bioeconomy Challenge define marcos claros para 2028 - transformando a visão de uma bioeconomia resiliente e inclusiva em ação coordenada, apoiada por estruturas políticas coerentes, resultados mensuráveis e mecanismos financeiros inovadores que traduzem a ambição em resultados econômicos reais.
- Em sua essência, o Bioeconomy Challenge convida à ambição coletiva - para desenvolver mercados de bioeconomia que protejam a natureza, possibilitem a descarbonização e elevem a sociobioeconomia como um pilar do crescimento justo e inclusivo.
- Com um modelo de governança internacional e multissetorial, o Bioeconomy Challenge une governos, empresas e a sociedade civil para transformar princípios compartilhados em progresso mensurável - impulsionando uma ação global coordenada nos próximos três anos sobre métricas, finanças, desenvolvimento de mercado e a sociobioeconomia.
- Este ano também é um marco histórico: pela primeira vez, a bioeconomia faz parte da Agenda de Ação da COP - reconhecida como um caminho estratégico para acelerar o progresso em direção às Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e gerar resultados tangíveis para a natureza, as pessoas e os mercados.
- Vários eventos serão realizados durante a COP30 em Belém, incluindo o lançamento oficial da iniciativa em 17 de novembro, na Plenária da COP30, Zona Azul. (Mais detalhes abaixo).
Belém (Pará - Brasil), 10 de novembro de 2025 - O Brasil, em colaboração com a sociedade civil e parceiros multilaterais, lança hoje na COP30 o Desafio da Bioeconomia - uma plataforma global e multissetorial projetada para traduzir os princípios globais da bioeconomia em ações mensuráveis e soluções escaláveis até 2028.
Além de suas metas mensuráveis, a iniciativa incorpora uma visão compartilhada: criar mercados de bioeconomia que protejam a natureza, possibilitem a descarbonização e coloquem as pessoas e as comunidades no centro.
Parte da Agenda de Ação da COP30 (Meta 29 - Bioeconomia e Biotecnologia), essa iniciativa de três anos se alinha a um marco histórico: pela primeira vez, a bioeconomia é formalmente reconhecida no processo da COP como um caminho estratégico para acelerar o progresso em direção às Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). A bioeconomia é a próxima fronteira do crescimento sustentável - aproveitando os recursos da natureza de forma responsável para impulsionar indústrias, criar meios de subsistência e restaurar ecossistemas.
Impulsionado pelo ímpeto iniciado sob a liderança do G20 do Brasil e da África do Sul e pela agenda da COP30 do Brasil, o Desafio representa uma evolução tangível da ambição para a ação, envolvendo várias partes interessadas e comunidades locais. Ele serve como um ponto de prova escalável de como as plataformas nacionais e regionais de bioeconomia podem evoluir para um modelo de referência global para um desenvolvimento equitativo, mensurável e escalável.
Da África do Sul ao Brasil, uma estrutura dimensionável
O Desafio Bioeconômico operacionaliza os Princípios de Alto Nível de Bioeconomia do G20 em cinco áreas prioritárias - florestas, agricultura regenerativa e restauração, sociobioeconomia, financiamento da inovação e bioindustrialização - com o apoio de quatro grupos de trabalho especializados liderados pela FAO (métricas e indicadores), Grupo do BID (mecanismos de financiamento), UNCTAD (desenvolvimento de mercado e comércio) e WRI (sociobioeconomia e benefícios para a comunidade). Ele tem como alvo as lacunas críticas em termos de métricas, finanças e desenvolvimento de mercado que atualmente limitam o investimento em escala.
Com a NatureFinance como Secretaria Executiva e um Comitê Diretor que reúne governos, empresas e a sociedade civil, a iniciativa estabelece um modelo de governança compartilhada para gerar um impacto mensurável.
Até 2028, o Bioeconomy Challenge fornecerá um conjunto de padrões e ferramentas compartilhados sobre métricas, finanças e desenvolvimento de mercado, permitindo que os países integrem a natureza em suas estratégias de crescimento econômico com consistência e responsabilidade.
Juntas, essas parcerias marcam uma nova fase de cooperação, centrada em resultados mensuráveis e padrões globais compartilhados para uma bioeconomia sustentável.
Bioeconomia: um impulsionador global para o crescimento resiliente e inclusivo
A bioeconomia - que engloba todas as atividades econômicas baseadas no uso sustentável de recursos biológicos - é fundamental para a descarbonização, a inovação e o crescimento inclusivo. Em um momento em que quase US$ 7 trilhões são investidos anualmente em atividades que prejudicam diretamente a natureza, tanto de fontes públicas quanto privadas, a bioeconomia oferece um caminho para redirecionar esses fluxos para cadeias de valor que regeneram os ecossistemas, fortalecem as comunidades e aumentam a resiliência.
Ao vincular inovação tecnológica, valor econômico e gestão ambiental, a bioeconomia promove processos industriais e baseados na natureza - de biotecnologias a sistemas de produção regenerativos - que respeitam os limites planetários.
Para alcançar essa transformação, são necessárias métricas claras e comparáveis - uma das principais prioridades do Bioeconomy Challenge - e instrumentos de financiamento escalonáveis que proporcionem retornos, reduzam os riscos e alcancem as comunidades locais e tradicionais, incluindo povos indígenas, populações ribeirinhas e quilombolas.
Até 2028, a iniciativa criará mecanismos financeiros inovadores e equitativos que garantam a sustentabilidade de longo prazo e o compartilhamento justo de benefícios, reafirmando a liderança do Brasil e do Sul Global na criação de soluções sistêmicas para as pessoas, a natureza e o planeta.
Agenda de ações
O Desafio Bioeconômico faz parte do Plano de Aceleração de Soluções da COP30, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil e pela Presidência da COP30 sob o Objetivo 29 - Bioeconomia e Biotecnologia. A Conferência do Clima de Belém também estabeleceu um Dia da Bioeconomia (10 e 11 de novembro), e nomeou Marcelo Behar como o primeiro enviado climático para a bioeconomia, ressaltando a liderança do Brasil na incorporação da bioeconomia na governança climática global.
Os quatro grupos de trabalho da iniciativa são liderados, respectivamente, por:
- Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) - Métricas e indicadores
- Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Grupo do BID) - Mecanismos de financiamento
- Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) - Desenvolvimento de mercado e comércio
- World Resources Institute (WRI) - Sociobioeconomia e benefícios para a comunidade.
Sobre os Princípios de Alto Nível do G20 sobre Bioeconomia
Adotados durante a presidência brasileira do G20 em 2024, os dez Princípios de Alto Nível sobre Bioeconomia constituem a primeira estrutura plurilateral que orienta o desenvolvimento global da bioeconomia. Eles estabelecem compromissos com inclusão, conservação da biodiversidade, uso sustentável de recursos, compartilhamento justo de benefícios, produção e comércio sustentáveis e empregos decentes. Sob a presidência da África do Sul (2025), a Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia tem trabalhado para traduzir esses princípios em ação, avançando nas métricas e explorando áreas-chave como o comércio.
CITAÇÕES DE ORGANIZAÇÕES LÍDERES
"O Bioeconomy Challenge oferece um roteiro para uma economia que integra natureza, prosperidade e justiça socioambiental como dimensões inseparáveis. Por meio dessa iniciativa, estamos construindo pontes entre o conhecimento ancestral dos povos indígenas e comunidades tradicionais e o rigor da ciência moderna; entre as métricas que revelam o verdadeiro valor da natureza e o financiamento que chega àqueles que realmente protegem os territórios; e entre os mercados e a necessária manutenção de florestas em pé, rios vivos e a sociobiodiversidade que sustenta a vida." Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil
"A bioeconomia é uma agenda para o presente e para o futuro que queremos. Para que ela realmente se torne uma estratégia transformadora, são necessários os elementos fundamentais que estamos abordando por meio do Bioeconomy Challenge: métricas claras, financiamento inovador e desenvolvimento de mercado inclusivo, com a sociobioeconomia em seu centro. Mas os governos sozinhos não podem construir esse futuro - precisamos cocriá-lo com aqueles que estão comprometidos com a transformação de suas atividades econômicas para atender às demandas da ação climática. O Bioeconomy Challenge reúne a sociedade civil, empresas, governos e comunidades para transformar essa visão em ação. Nossa esperança é que essa iniciativa amplie significativamente os investimentos e as ações concretas em economias baseadas na natureza, que são uma agenda prioritária para a COP30 e essenciais para a transição climática de que todos nós precisamos." Carina Pimenta, Secretária Nacional de Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas
"Para liberar todo o potencial da bioeconomia, precisamos torná-la mensurável, investível e inclusiva. O Bioeconomy Challenge faz exatamente isso - traduzindo princípios globais compartilhados em ações financeiras e políticas que proporcionam benefícios em escala para comunidades, mercados e ecossistemas." Julie McCarthy, CEO da NatureFinance
"Para ajudar a bioeconomia global a crescer em escala, precisamos ancorá-la em indicadores específicos do contexto, transparentes e comparáveis, para que a sustentabilidade tenha o mesmo significado em todos os lugares. A FAO espera avançar essa agenda com diversos atores por meio do Grupo de Trabalho de Métricas do Desafio da Bioeconomia, garantindo que a bioeconomia cumpra sua promessa de transformar a forma como vivemos, produzimos e compartilhamos recursos." Kaveh Zahedi, Diretor do Escritório de Mudanças Climáticas, Biodiversidade e Meio Ambiente da FAO
"A bioeconomia sustentável oferece novas oportunidades para diversificar as exportações que impulsionam o comércio verde e de baixo carbono, protegem a natureza e geram meios de subsistência sustentáveis. Com base em quase três décadas de experiência em BioComércio e economia circular e na experiência dos membros do grupo de trabalho, a UNCTAD tem como objetivo cocriar caminhos de desenvolvimento de mercado para bioeconomias inclusivas e resilientes ao clima". Luz María de la Mora, Diretora, Divisão de Comércio Internacional e Commodities, Comércio e Desenvolvimento da ONU.
"O WRI Brasil tem a honra de liderar o Grupo de Trabalho de Sociobioeconomia do Desafio Bioeconomia. A Sociobioeconomia é um caminho vivo para uma transição justa na América Latina, oferecendo um modelo que prioriza a conservação das florestas em pé, a rica biodiversidade da região e o bem-estar de sua população local, e que também ressoa em outras florestas tropicais em todo o mundo. Por meio do BioChallenge, nosso objetivo é conectar as pessoas, a natureza e o clima para moldar um futuro sustentável e inclusivo". Mirela Sandrini, Diretora Executiva, WRI Brasil
"O Grupo do BID, por meio de seu Programa Amazônia para Sempre, tem orgulho de participar do Desafio Bioeconômico e liderar seu grupo de trabalho de mecanismos financeiros. Essa iniciativa ajudará a aumentar a ambição nas florestas tropicais, especialmente na Amazônia, alavancando estratégias de bioeconomia que fortaleçam a resiliência, avancem a descarbonização e melhorem os meios de subsistência de famílias e comunidades". Morgan Doyle, Gerente Geral do Departamento Regional do Cone Sul (CSC) do Banco Interamericano de Desenvolvimento
NOTAS AOS EDITORES:
Visite www.bioeconomychallenge.org
Eventos do Bioeconomy Challenge na COP30:
. 12 de novembro, das 16:15 às 17:15 - Lançamento do Grupo de Trabalho Sociobioeconomia do Desafio Bioeconômico, Workshop: Sociobioeconomia e o Futuro da Bioeconomia Global no Pavilhão Belém+10, Zona Verde (liderado pelo WRI)
. 14 de novembro, das 18:30 às 19:30 - Lançamento do Grupo de Trabalho de Desenvolvimento de Mercado do Desafio Bioeconômico da Presidência da COP30, no Pavilhão ISO, Zona Azul (liderado pela UNCTAD)
. 17 de novembro, das 12:00 às 13:30 - Lançamento Oficial do Desafio Bioeconomia na Sala SE Parnaíba (Teatro), Zona Azul (Liderado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas e NatureFinance)
. 18 de novembro, das 17:00 às 18:00 - Lançamento do Grupo de Trabalho de Métricas do Desafio Bioeconômico, delineando os principais objetivos, resultados esperados e marcos até 2028, na Sala Temática do Eixo 2, Zona Azul (Liderado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil e pela FAO)
Contato com a mídia
Entre em contato com Amandine Ambregni, Diretora de Comunicações da NatureFinance, pelo e-mail communications@bioeconomychallenge.org
Roberta Zandonai, gerente de comunicações e engajamento da NatureFinance, em communications@bioeconomychallenge.org
Assessoria de Comunicação Especial do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil, em imprensa@mma.gov.br
Sobre o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil (MMA)
Criado em 1992 durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Brasil (MMA) é a autoridade federal responsável pelas políticas ambientais e climáticas nacionais. Com sede em Brasília, ele promove o desenvolvimento sustentável alinhando proteção ambiental, crescimento econômico e inclusão social.
As principais áreas do Ministério incluem a Política Nacional do Meio Ambiente, a Política Nacional de Mudanças Climáticas, a Política Nacional de Pagamentos por Serviços Ambientais e a Política Nacional de Qualidade do Ar. Ele também gerencia a conservação da biodiversidade e das florestas, a recuperação da vegetação nativa, a gestão de resíduos sólidos e a educação ambiental, além de coordenar ações intersetoriais em energia, agricultura, cidades e pesca.
Por meio de sua Secretaria Nacional de Bioeconomia, o MMA projeta e implementa o Plano Nacional de Bioeconomia do Brasil, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e dos recursos genéticos. Promove o compartilhamento justo dos benefícios, apoia os produtos da sociobiodiversidade e promove modelos de negócios sustentáveis por meio de parcerias com instituições públicas, privadas e financeiras.
O Ministério supervisiona o IBAMA, o ICMBio, o Serviço Florestal Brasileiro e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, formando a espinha dorsal do sistema de governança ambiental do Brasil. https://www.gov.br/mma/pt-br
Sobre a NatureFinance
O NatureFinance é um think tank e laboratório de soluções sem fins lucrativos que projeta e dimensiona ferramentas financeiras, estruturas de políticas e estratégias econômicas para alinhar as finanças globais a uma economia que funcione para a natureza, o clima e as pessoas.
Ao conectar a inovação financeira aos resultados da economia real, o NatureFinance ajuda a construir um sistema financeiro global que valoriza a natureza como base para a resiliência, a prosperidade e a equidade. www.naturefinance.net
Sobre a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) é uma agência especializada das Nações Unidas que lidera os esforços internacionais para derrotar a fome. Nosso objetivo é alcançar a segurança alimentar para todos e garantir que as pessoas tenham acesso regular a alimentos de alta qualidade em quantidade suficiente para levar uma vida ativa e saudável. Com 195 membros - 194 países e a União Europeia, a FAO trabalha em mais de 130 países em todo o mundo. Junte-se a nós na criação de um mundo sem fome e sem pobreza. https://www.fao.org/home/en
Sobre a UNCTAD (Comércio e Desenvolvimento das Nações Unidas)
A UNCTAD é o principal órgão da ONU sobre comércio e desenvolvimento. Fundada em 1964, ela apoia 195 estados-membros com análises de especialistas, assistência técnica e serve como uma plataforma para o diálogo intergovernamental. A UNCTAD ajuda os países em desenvolvimento a fazer com que o comércio, as finanças, os investimentos e a economia digital funcionem para o desenvolvimento inclusivo e sustentável. https://unctad.org/
Sobre o World Resources Institute Brasil (WRI Brasil)
O WRI Brasil trabalha para melhorar a vida das pessoas, proteger e restaurar a natureza e estabilizar o clima. Como uma organização de pesquisa independente, usamos dados, conhecimento e alcance global para influenciar políticas públicas e promover mudanças sistêmicas em áreas como alimentação, uso da terra e da água, energia e cidades.
O WRI Brasil faz parte do World Resources Institute (WRI). Fundado em 1982, o WRI tem mais de 2.000 funcionários trabalhando em mais de uma dúzia de países-chave e com parceiros em mais de 50 nações. https://www.wribrasil.org.br/sobre
Sobre o Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Grupo BID)
O Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Grupo do BID) é a principal fonte de financiamento e conhecimento para melhorar a vida na América Latina e no Caribe. É composto pelo BID, que trabalha com o setor público da região e capacita o setor privado; o BID Invest, que apoia diretamente empresas e projetos privados; e o BID Lab, que estimula a inovação empresarial. Durante a COP30, o Grupo do BID sediará mais de 80 eventos com a participação de líderes e especialistas internacionais que apresentarão soluções para fechar lacunas no financiamento do clima, da natureza e do desenvolvimento por meio de parcerias, inovação e foco no impacto mensurável na América Latina e no Caribe. Os jornalistas que estiverem cobrindo a COP30 pessoalmente são bem-vindos, sem necessidade de registro. Localizações: Pavilhão do Grupo do BID na Zona Azul, Casa do BID na Zona Verde, Estação AMAZÔNIA SEMPRE no Museu Goeldi. https://www.iadb.org/en
Principais estatísticas:
- Os US$ 7 trilhões por ano ainda são responsáveis pela perda da natureza (~7% do PIB global).
- Mercado de US$ 30 trilhões projetado para a bioeconomia global até 2050.
- 32 milhões de empregos poderiam ser criados com a ampliação das soluções baseadas na natureza.
- Até 40% das soluções climáticas dependem diretamente da natureza. Atualmente, apenas 3% do financiamento climático apóia soluções baseadas na natureza.
- Quase 60% da economia global depende diretamente da natureza e de seus serviços
- A perda da natureza amplia o risco financeiro sistêmico: o Banco da Inglaterra e a NGFS estimam que 55% dos empréstimos e investimentos globais dependem significativamente dos serviços de ecossistema.
- A dívida soberana está profundamente exposta ao risco da natureza: 58% dos países com classificação de crédito soberano dependem fortemente do capital natural para exportações ou receitas fiscais.
- Uma economia global positiva para a natureza poderia gerar US$ 10 trilhões em novos valores comerciais anuais e criar 395 milhões de empregos até 2030. (WEF)
- O alinhamento das finanças globais com a natureza poderia evitar US$ 10 trilhões em perdas de ativos decorrentes do colapso do ecossistema e estabilizar o crescimento em economias vulneráveis ao clima. (SwissRe)
- Investir US$ 1 em restauração de ecossistemas pode render de US$ 4 a 30 em retornos econômicos, melhorando a resiliência e a produtividade em todos os setores. (PNUMA 2021)